domingo, 12 de dezembro de 2010





Fui tomada por uma febre infâme de algo tão abstrato, que encaram meus nervos com tanta fissura,que nem sinto vontade de sair da cama.Mas me queima, com uma intensidade infâme.
Talvez, se fizesse mais e falasse menos...

Têm horas que acho que tá tudo muito errado, muito desconfortante.Não me conformo.

Têm horas que acho que tá tudo muito certo, que a lógica primária do meus dias
como comer e ruminar como uma vaca, acordar e efetuar movimentos básicos e me restringir em um trabalho vagamente remunerado, convém. Não convém, e pronto.

As malas estão na porta, pretendo fugir. Eu digo, mas não sei se farei.Defeito grave esse; acho que até matar é mais digno, pois há uma ação ungida por coragem. Se anular é crime, e dos bábaros.
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